Tentei reconstruir meu ser
estou despedaçado
Não!mas nada a dizer
deixei o seu olhar e seu riso
Não mais ao seu lado!
Sei que mordemos bons frutos
naquela tarde de outono
nós mordemos,nós mordemos
vi as flores caindo
vi as páginas sangrando
Que lembremos,no outono
nós choramos,nós choramos
E a música tocando...
Nunca quis dizer adeus
mas não resta outra opção
me entrego ao rumo lúgubre
me entrego a solidão
Por que este é o meu destino
Os meus traços não mas seus
traços seus daqueles desenhos
que um dia foram meus.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Rasguei o diário
Expulsei minhas trevas
expuz minha inquietude
nele nada mais revelo
deixo morrer meu poema
suma carne fria e incesta
Eis a prova de atitude
Não falo mais de amor
me abandone também
nem de seu laço azul
nem seu sorriso
Não falo mais de ninguém
Vou e levo meu pavor...
expuz minha inquietude
nele nada mais revelo
deixo morrer meu poema
suma carne fria e incesta
Eis a prova de atitude
Não falo mais de amor
me abandone também
nem de seu laço azul
nem seu sorriso
Não falo mais de ninguém
Vou e levo meu pavor...
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Primeiro conto de flor
Ela brinca com sua boneca.
Sua alma de puro desejo
descustura o vestido
e arde quando experimenta
o primeiro nefasto beijo.
Sua alma de puro desejo
descustura o vestido
e arde quando experimenta
o primeiro nefasto beijo.
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