quarta-feira, 26 de maio de 2010

When the flowers die


Os céus choram atormentados
dentre as cascas violetas de um enterro de pedras
morre mais uma volúpia deslumbrante dentre as belezas
a cada pétala caída,mais sangra as eufóricas naturezas
e se chora mais uma noite por uma flor sepultada
Os uivos sombrios dos caninos alados
anunciam a tenebrosa morte de uma flor
choram os esquecidos espíritos calados
que desejam a rosa para o seu amor.
E um vampiro desce do topo do castelo
buscando tocar a eternidade em um mortal
singelo anda sem seu reflexo belo
rodeado por mortas flores
lamentando por ser imortal.

Um comentário:

  1. Cara, 'definitivamnete' você é um escritor romantico. Me lembra Álvares de Azevedo, em alguma proporção.

    Parabéns. Abraços!

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