Nunca na vida dele[...]
enorme magnitude teve
Oh! tamanha decepção
Deu uma chance para o amor
Que descorou seu coração[...]
Ardeu numa paixão
na felicidade inflamou
Mas se viu denovo à solidão
A chama inflamante apagou!
Que tristeza... era só um momento.
Fato que o moribundo se enganou...
mordeu um morango adocicado
caiu nos braços de quem ama
Mas acabou sendo abandonado
E a solidão em seu peito inflama
[...] E chora na cama
em seu rumo frio e vazio
mas que frio pra ele fazia
numa cama simples e vazia
Sem ter quem tanto ama[...]
E agora anda sem rumo
a solidão o conduz
Por mais que tente viver
Falta-lhe sempre luz...
Ele possui um coração que o deturpa
E uma alma carente de afeto
Mas o amor na vida é um feto
Que nasce te beija e te estupra
Ele vivia feliz e incessante
dava valor a vida
Hoje é só um ignorante
Lambendo a própria ferida
Mas nada nessa medíocre vida
o fará esquecer
Dos meses que antecederam Agosto
Por que esses meses o amaram...
Seu coração fede a morte
Suas larvas o devoram sem preguiça
Feliz das moscas fieis que tem sorte
Por que amaram e amam essa carniça
Bicho sujo que fede a morte
E muito mais que as moscas com sorte...
ele tem o chão que o devora
E grita sempre ... ao amor derradeiro
Que o livre deste desterro
Porque em seu enterro
Nem seu pai nem sua mãe chora.
Morreu! de tanto sofrer
Oh! horror por insensato desgosto
Talvez ele retorne a viver...
Quando morrer esse Horrendo Agosto.
Perfeito o poema Anderson. Só não gostei da tristeza. Mas a vida é feita de ciclos, estamos o tempo todo em mudanças, sem contar que a gente faz um plano e Deus faz outro né. Abração Cara. Parabéns pelo blog.
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