sábado, 27 de março de 2010

Furiosa confissão



Nasce em mim um fervor
de meu sangue queimando que desce
explode em meu cerébro um rancor
meu corpo perece e apodrece.

Meus olhos vermelhos queimantes
ardem como tocha embriagada
Essa que toca minha pele vibrante
Esta que minha paciência rasga

A Ira filha da dor
em mim repousava, princesa adormecida
Aciona em mim o fulgor
de uma alma mau e suícida

Minha cabeça lateja ,inconciente,anormal
proporcinal aos meus passos
tristes passos
cobertos pelo assassino desejo do mau
E o profundo gosto de sangue
escorrendo, derretendo, pulsando
ferve a cada gota o desejo incessante
de desintegrar com os dentes um humano

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